Mesmo que não seja considerada uma doença grave, a fibromialgia é capaz de afetar consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes.
Trata-se de uma síndrome dolorosa crônica e não inflamatória conhecida pelas dores neuromusculares difusas e a presença de pontos dolorosos em regiões específicas do corpo.
Essa condição silenciosa pode acometer pessoas de todas as faixas etárias com mais incidência em mulheres a partir dos 50 anos. Por isso, durante muito tempo, a doença foi estigmatizada como uma somatização de problemas psicológicos.
As causas da fibromialgia ainda não são conhecidas. Porém existem diversos fatores que estão diretamente relacionados com o seu desenvolvimento, como:
- Genética: a condição é mais comum em pessoas da mesma família;
- Infecções por vírus;
- Doenças autoimunes;
- Distúrbios do sono;
- Depressão e ansiedade;
- Sedentarismo;
- Trauma físico ou emocional.
As dores provocadas podem migrar pelo corpo, mas afetam, principalmente, o sistema musculoesquelético. Existem 18 regiões específicas, nove em cada lado, que, quando pressionadas, aumentam a intensidade do desconforto, chamadas de pontos de dor. São eles:
- Atrás da cabeça (região suboccipital);
- Em cima do ombro e nas costas (músculo trapézio);
- Região supraespinhal;
- Vértebras cervicais;
- Articulação condrocostal, região localizada na intersecção entre a segunda costela e o osso esterno;
- Joelho;
- Área onde o fêmur se encaixa na bacia;
- Região dos glúteos;
- Lado do cotovelo.
Além do mais, as crises contam com a presença de dor em todo o corpo.
⚕ Dr. Carlos Marcelo de Barros - CRM/MG 39.448
Anestesiologia RQE 16.085 / Área de atuação em Dor RQE 42.108 / Medicina Paliativa RQE 47.014
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